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Foto: Paraibaonline |
A CPI só teve repercussão nesta quarta por conta do feriado e do posicionamento do deputado Anísio Maia (PT), que gerou polêmica entre a bancada governista. O próprio presidente da Casa, Adriano Galdino, disse que vai cumprir o Regimento Interno na sua integralidade.
“Se a CPI cumprir os requisitos do Regimento Interno, ela será instalada como qualquer outra proposta pelos deputados”, disse.
Conforme o autor da CPI, Dinaldo Wanderley (foto), o Programa Empreender em sua concepção é muito bom, mas falta responsabilidade com o dinheiro público, e a necessidade de tirar proveito financeiro e político transformou o programa em um escândalo sem precedentes na história da Paraíba.
“Durante a campanha eleitoral, o programa foi usado de forma politiqueira que motivou uma ação de investigação judicial movida pelo Ministério Público. O escândalo é tão gritante que a própria Controladoria Geral do Estado elaborou um relatório constando uma série de irregularidades, mas o governo, que não admite ser fiscalizado e é contrário à transparência, retirou do ar a publicação do documento da página do Sagres”, disse.
O pivô da discussão, Anísio Maia (PT), se disse favorável à investigação a qualquer governo, contrariando as advertências do presidente do seu partido, Charliton Machado. Segundo ele, o seu partido é que está sendo incoerente.
“Todo mundo sabe que eu sou a favor da transparência total. Eu tenho isso como convicção. Ninguém tem que ter medo de CPI. Para mim, quanto mais investigação, melhor. Charlinho quando me pede para eu ser contra a investigação, ele está sendo contra a história. O mundo inteiro pede transparência e investigação. Ele quer que eu vá contra a maré. Ele me pediu uma incoerência que jamais farei”, assegurou.
pb on line.
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