
De acordo com o delegado Braz Morroni, do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil de Cajazeiras, as investigações da polícia começaram há cerca de um mês, após a denúncia de um policial da cidade onde acontecia o desvio. “O agente notou que regularmente o caminhão desviava da estrada, parava no estabelecimento e deixava parte da carga. Ele desconfiou da ação e entrou em contato com o GTE. Na quarta, ele viu o caminhão novamente, nos acionou, montamos uma equipe e fomos até o local onde fizemos o flagrante”, disse Braz.
Ainda segundo o delegado, no primeiro momento o motorista negou o crime, mas logo depois confessou que já havia feito o desvio por pelo menos três vezes. “Segundo o suspeito, ele havia feito um acordo com o dono do depósito para vender o quilo do cimento pela metade do preço de mercado", conta o delegado.
Braz também diz que o motorista revelou que o esquema nunca foi descoberto porque "a carga não era pesada quando chegava no destino final, então ninguém sabia que parte do cimento havia sido desviado”. O caminhão com o material apreendido tinha saído da cidade de Baraúnas, no Rio Grande do Norte, com destino a cidade de Mauriti, no Ceará.
O homem foi preso em flagrante e indiciado pelo crime de apropriação indébita. Ele passou a noite prestando depoimentos na delegacia de Cajazeiras, pagou uma fiança de dois salários mínimos e vai responder em liberdade.
Ainda segundo Braz, o dono do estabelecimento não foi localizado pela polícia, mas os advogados dele entraram em contato com a polícia e explicou que ele estava viajando. O proprietário será indiciado por receptação qualificada. O caminhão está apreendido na delegacia de Cajazeiras e vários galões de água cheios de cimento estão lacrados e apreendidos pela polícia no estabelecimento.
Diário do Sertão
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