
O volume de água em Boqueirão começou a subir no dia 12 de abrilquando o reservatório estava com 2,9% de sua capacidade e começou a receber as águas da transposição do Rio São Francisco. Desde então seguia em crescente contínua. Em junho houve um episódio de queda na vazão provocada pelo rompimento de um trecho do canal que liga as cidades de Custódia e Sertânia, no interior de Pernambuco.
De acordo com João Fernandes, a vazão de água que chega na cidade paraibana caiu de 3,57 m³/s para 2,41 m³/s entre os dias 31 de agosto e2 de setembro, devido a uma manutenção feita no sistema de abastecimento de água das estações elevatórias ao longo do caminho da transposição.
“Nos foi comunicado uma manutenção no sistema e, é claro, que a diminuição da vazão reflete diretamente em Boqueirão, mas desde o dia 3 de setembro tudo já foi normalizado, a vazão voltou para 3,17m³/s e mais água deve entrar no açude de Boqueirão nos próximos dias”, prevê.
Ainda conforme João Fernandes, mesmo com a diminuição da vazão, o açude de Boqueirão nunca correu o risco começar a retroceder no volume de água, uma vez que a quantidade que é retirada pela Cagepa, mesmo após o fim do racionamento, é menor do que a quantidade que chega no manancial diariamente. “As retiradas não foram superiores ao que tem chegado, mas também não foram suficientes para armazenar água no açude”, garante.
A manutenção nas bombas flutuantes, instaladas nas estações elevatórias para ajudar no aumento da vazão das águas que vem do Rio São Francisco, está na reta final, segundo Jozão Azevedo. Segundo ele, a expectativa é de que até segunda-feira (11) as 12 bombas estejam funcionando normalmente e a vazão de água que chega em Monteiro aumente para 6 ou 7 m³/s.
Se confirmada a projeção, o volume de água que chega na cidade de Monteiro vai ficar bem próximo do prometido pelo Ministtro da Integração, Hélder Barbalho, durante a entrega dos canais da transposição em março, que foi de 9 m³/s .
G1 PB e blognp
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