
“Nós já temos uma discussão acumulada sobre isso, não é novidade para nós. Nós construímos documentos sobre segurança, fizemos propostas concretas ao governo, ou aos governos durante esses últimos sete anos, pautando a questão da segurança pública, pautando a participação da União nisso, imaginando a participação nos municípios. Ao mesmo tempo pedindo a construção de uma mesma base de atuação para as nossas forças de segurança. Eu fico muito à vontade, porque o que nós estamos pedindo é basicamente o que a Paraíba tem do ponto de vista de estrutura, de tecnologia”, afirmou Ricardo Coutinho.
O socialista relembrou indiretamente as tensões na segurança pública enfrentadas pelo Rio Grande do Norte no último ano, principalmente no tocante a questão prisional, e disse que os esforços devem ser conjuntos porque estados vizinhos podem gerar problemas. “Quando você tem um desequilíbrio entre estados vizinhos isso naturalmente provoca focos de tensão relativamente significativos. A grande questão é que a segurança pública tem sido tratada muito mais como moeda partidária, como objeto de discurso demagógico. É importante que a gente compreenda que um crime não é feito pelo Estado, não é feito pelas polícias, é combatido pelas polícias. É preciso apoiar as nossas polícias”, disse o governador.
Ricardo comentou que não podem haver políticas públicas que visem a melhoria da segurança, se existem brechas na lei que possibilitem a soltura de criminosos pouco tempo depois da prisão, por exemplo. O governador destacou ainda o programa Paraíba Unida Pela Paz, que reduziu os índices de violência e mortes no estado.
“Alguns não entendem, outros entendem porém morrem de inveja de ver uma coisa estruturada, e pegam na coisa mais básica: o medo”, declarou o governador sobre as políticas públicas da Paraíba na segurança e os discursos de opositores.
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